segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A "Doença Dominical"

A “Doença Dominical” é, inegavelmente, uma doença típica dos membros das igrejas. Os sintomas são os seguintes (veja onde você se encaixa):
1-      Não interfere no apetite;
2-      Nunca dura mais que 24 horas, em cada período;
3-      Nenhum médico (clínico) precisa ser chamado. Apenas o Médico da alma...
4-      Se não for devidamente diagnosticada e tratada será fatal, para a alma;
5-      É altamente contagiosa. Cuidado!
 
Informações adicionais:
- Regra geral, a doença surge subitamente no Domingo pela manhã, impedindo o paciente de levantar-se da cama em tempo hábil para ir à Escola Dominical. Curiosamente, o paciente não sente sintoma algum no sábado à noite, podendo freqüentar festas, rodas de amigos, jantares, passeios ao shopping, esportes, viagens e todo o tipo de lazer sem que nada se manifeste até então. Os sintomas se prolongam até à hora do almoço, aproximadamente;
-No domingo à tarde, o suposto enfermo experimenta uma grande melhora. Após o almoço, lê jornais, consegue dar uma volta pela cidade ou visitar seu clube e, no retorno, ainda reúne disposição para assistir um “futebolzinho”;
-Por volta das 18:00 horas de domingo, a doença reaparece repentinamente, causando sonolência e inutilizando por completo o paciente até as 22:00 horas, aproximadamente;
- No domingo mesmo, em horas avançadas da noite, os sintomas desaparecem e ainda sobra ânimo para assistir a um dos infames programas televisivos deste famoso e disputadíssimo “horário nobre” (ou seria “horário pobre”?);
-Na segunda-feira, o paciente está completamente recuperado, sem qualquer sinal da enfermidade e segue “pontualmente” para suas atividades cotidianas.
 
Querido irmão, um dos grandes pecados cometidos pelos cristãos, hoje em dia, é a violência da santidade do Dia do Senhor, o Domingo. Longe de ser uma implicância fortuita do pastor, “Santificar o Dia do Senhor” é um Mandamento (Ex 20:8-11) que jamais foi abolido. Portanto, peca quem não procede cuidadosamente na observância desta diretriz bíblica. Não seja morbidamente negligente!
Espero que a paródia registrada neste artigo sobre a “doença dominical” o conduza a uma reflexão profunda sobre suas responsabilidades diante de Deus. Se você, leitor, é pai de família, revise os encargos que Deus lhe concedeu como “cabeça” de seu lar. Dê o exemplo, comparecendo aos trabalhos da Igreja e instando para que sua esposa e filhos o acompanhem. Deus espera isto de você tanto quanto espera de mim, pastor, que eu lhe oriente sobre este assunto. Sei que tenho feito a minha parte. E você, fará a sua?
 
Rev. Paulo Eduardo Cesquim

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