segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Igreja começa em Casa

“Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Salmo 11: 3

            A igreja começa em casa. E ela parte deste fundamento porque é constituída por famílias. Homens, mulheres, jovens e crianças. Famílias que junto a outras famílias formam este corpo, que é o corpo de Cristo. Mas a família nos dias de hoje está cada vez mais descaracterizada. Os moldes familiares parecem ter sido há tempos quebrados e lançados fora. A cada dia que passa esta instituição tão importante da parte de Deus parece perder importância e parece perder a razão de ser.
            E quando a família começa a ser descaracterizada e desvalorizada, o reflexo disto é sentido na igreja. Porque um dos fundamentos da igreja, é que ela é constituída por famílias inteiras tementes e servas do Senhor. Quando o Senhor chamou Abraão para dele formar um povo exclusivamente seu (Gn 12), nós vemos que a família de Abraão o acompanhou neste chamado da parte do Senhor.
            A família, em sua totalidade, é importante para a vida da igreja. Uma família bem estruturada, e que tem como fundamento a Palavra de Deus, é uma família que tem prazer em ser igreja junto com outras famílias, e servir ao Senhor desta forma. Que Deus abençoe as famílias da IPI de Ribeirão Preto.


Extraído do Boletim semanal - 25/09/2011
IPI Ribeirão Preto

A "Doença Dominical"

A “Doença Dominical” é, inegavelmente, uma doença típica dos membros das igrejas. Os sintomas são os seguintes (veja onde você se encaixa):
1-      Não interfere no apetite;
2-      Nunca dura mais que 24 horas, em cada período;
3-      Nenhum médico (clínico) precisa ser chamado. Apenas o Médico da alma...
4-      Se não for devidamente diagnosticada e tratada será fatal, para a alma;
5-      É altamente contagiosa. Cuidado!
 
Informações adicionais:
- Regra geral, a doença surge subitamente no Domingo pela manhã, impedindo o paciente de levantar-se da cama em tempo hábil para ir à Escola Dominical. Curiosamente, o paciente não sente sintoma algum no sábado à noite, podendo freqüentar festas, rodas de amigos, jantares, passeios ao shopping, esportes, viagens e todo o tipo de lazer sem que nada se manifeste até então. Os sintomas se prolongam até à hora do almoço, aproximadamente;
-No domingo à tarde, o suposto enfermo experimenta uma grande melhora. Após o almoço, lê jornais, consegue dar uma volta pela cidade ou visitar seu clube e, no retorno, ainda reúne disposição para assistir um “futebolzinho”;
-Por volta das 18:00 horas de domingo, a doença reaparece repentinamente, causando sonolência e inutilizando por completo o paciente até as 22:00 horas, aproximadamente;
- No domingo mesmo, em horas avançadas da noite, os sintomas desaparecem e ainda sobra ânimo para assistir a um dos infames programas televisivos deste famoso e disputadíssimo “horário nobre” (ou seria “horário pobre”?);
-Na segunda-feira, o paciente está completamente recuperado, sem qualquer sinal da enfermidade e segue “pontualmente” para suas atividades cotidianas.
 
Querido irmão, um dos grandes pecados cometidos pelos cristãos, hoje em dia, é a violência da santidade do Dia do Senhor, o Domingo. Longe de ser uma implicância fortuita do pastor, “Santificar o Dia do Senhor” é um Mandamento (Ex 20:8-11) que jamais foi abolido. Portanto, peca quem não procede cuidadosamente na observância desta diretriz bíblica. Não seja morbidamente negligente!
Espero que a paródia registrada neste artigo sobre a “doença dominical” o conduza a uma reflexão profunda sobre suas responsabilidades diante de Deus. Se você, leitor, é pai de família, revise os encargos que Deus lhe concedeu como “cabeça” de seu lar. Dê o exemplo, comparecendo aos trabalhos da Igreja e instando para que sua esposa e filhos o acompanhem. Deus espera isto de você tanto quanto espera de mim, pastor, que eu lhe oriente sobre este assunto. Sei que tenho feito a minha parte. E você, fará a sua?
 
Rev. Paulo Eduardo Cesquim

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vida de Oração

“Orai sem cessar” (2 Ts 5:17)

          O básico da vida devocional de um Cristão é baseado em leitura bíblica e oração. E esta dupla anda de mãos dadas. Quando lemos a palavra do Senhor nós conhecemos o Deus maravilhoso que servimos e conseqüentemente a isto deve nascer em nós o desejo de relacionar-se com ele, de chegar próximo ao Senhor, de tocar, com palavras, no coração de Deus, e nós fazemos isto através da oração. Da mesma forma, quando oramos e somos envolvidos pelo amor do Pai e pelo sentimento inigualável de poder falar com Deus, sentimos o desejo profundo de que, através da Bíblia, Ele fale conosco também, e isto é relacionamento, é diálogo, é criar pontes entre a sua vida e o Senhor.
          Todos os servos de Deus que realizaram grandes coisas em favor do Reino de Deus eram pessoas que tinham constante vida de oração. Todas as igrejas bem-sucedidas, desde a igreja primitiva, eram igrejas que se destacavam pelo fato de orarem. O apóstolo Paulo sabia o valor da oração. Por diversas vezes ele orou em suas epístolas, e por outras vezes pediu oração em seu favor e a favor de seus companheiros, porque ele sabia que pelo poder da oração da igreja as portas seriam abertas e o evangelho de Cristo seria pregado.
          Tiago exorta a igreja para que os irmãos orassem pelos enfermos, porque muito pode em sua eficácia a súplica do justo. Ou seja, nossa oração é eficaz, ela faz a diferença. Não podemos nos enganar achando que orar é perder tempo, é falar com as paredes. A oração tem poder para salvar, curar, perdoar, adorar, agradecer, transformar corações e tantas outras coisas.
          Aceite o desafio de ter uma vida de oração. Deus está ansioso por conversar diariamente com você. A sós. Experimente levar esta vida, experimente o poder da oração.


Extraído do Boletim semanal - 11/09/2011
IPI Ribeirão Preto

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma Igreja Relevante

          Nos dias de hoje, a coisa mais fácil é encontrar uma igreja evangélica. Há variedade de denominações. Há variedade de forma de culto (Liturgia). Há variedade teológica. Enfim, as igrejas são muitas e diferentes. E dezenas continuam a ser abertas em curto espaço de tempo. Mas, eu acredito que o grande desafio das igrejas evangélicas nos dias de hoje é ser relevante. Muitas igrejas existem, mas qual a relevância delas? Qual o impacto que elas causam na sociedade ao seu redor, ou ainda, qual o impacto que elas causam na vida das pessoas que as freqüentam?

          Uma igreja relevante é uma igreja que está atenta às necessidades da sua época. E nós vemos na figura de Jesus o impacto que a sua mensagem teve na sociedade judaica naqueles tempos. Jesus tratou e respondeu a partir do evangelho temas vigentes e amplamente discutidos e apresentou uma nova solução a eles. Uma solução sob a perspectiva do Reino de Deus. Jesus mostrou o que é viver um evangelho relevante, um evangelho que trata e responde às questões da atualidade.
         
          E este é o maior desafio das igrejas evangélicas hoje, e é o desafio da Igreja Presbiteriana Independente de Ribeirão Preto. Ser uma igreja relevante. A história da IPI do Brasil nos mostra que em diversos momentos nós fomos relevantes, nos levantamos e respondemos através da nossa reflexão bíblico/teológica os problemas e os temas vigentes no nosso país. Que nós possamos ter essa mesma marca: Ser uma igreja relevante.

Extraído do Boletim semanal - 04/09/2011
IPI Ribeirão Preto